Um esquecimento e dois conceitos
Palavras-chave:
indústria cultural, autonomia estética, superprodução semiótica, mediação pelas coisasResumo
O presente ensaio aborda três tópicos diferentes. O primeiro é o virtual desaparecimento do horizonte da teoria literária contemporânea da ideia de que as obras de arte podem desejar ser autônomas. A politização das abordagens críticas tem levado ao esquecimento da luta que os textos fortes levam a cabo para ser eles mesmos. A segunda parte do ensaio discute a questão da superprodução semiótica. Aqui se propõe que, sob as atuais condições de produção linguística, o debate qualitativo da alta vs. a baixa cultura pode ser deslocado por um quantitativo, medido pela exposição à semiose capitalista. Na última parte, lidase com o conceito de mediação pelas coisas, já desenvolvido por outros autoresna bibliografia sobre a indústria cultural, para que se torne seu contrário. Que as coisas convertamse em mídias e as mídias em coisas não é um feito da cultura, mas um sinal da supremacia da indústria.Downloads
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