Guy Debord e outros iconoclastas: O “sujeito automático” como forma de inconsciência em A sociedade do espetáculo
Palavras-chave:
Guy Debord, sociedade do espetáculo, imagem, Crítica do Valor, sujeito automático, inconsciênciaResumo
O objetivo deste texto é estabelecer uma leitura da principal obra do situacionista francês Guy Debord, A sociedade do espetáculo, publicada em 1967, à luz de alguns autores da vertente marxista contemporânea denominada de Crítica do Valor (Wertkritik). O enfoque se dará na relação entre o conceito de imagem, subjacente à ideia de “espetáculo”, e os conceitos de sujeito automático e de inconsciência tal como mobilizados por Anselm Jappe, Moishe Postone e Robert Kurz, com uma breve incursão pela oposição entre consciência e inconsciente na psicanálise de Freud.
Downloads
Referências
BENJAMIN, Walter (1987): Sobre o conceito da história. In: Magia e técnica, arte e política. Ensaios sobre literatura e história da cultura. 3ª edição. São Paulo, Editora Brasiliense, v. 1.
DEBORD, Guy (1997a): A sociedade do espetáculo. Rio de Janeiro, Contraponto.
DEBORD, Guy (1997b): Prefácio à 4ª edição italiana. Rio de Janeiro, Contraponto.
DEBORD, Guy (1997c): Comentários sobre a sociedade do espetáculo. Rio de Janeiro, Contraponto.
FREUD, Sigmund (2006a): O Inconsciente. In: Escritos sobre a psicologia do inconsciente. Coordenação geral da tradução de Luiz Alberto Hanns, Rio de Janeiro, Imago, v.2.
FREUD, Sigmund (2006b): Além do princípio do prazer. In: Escritos sobre a psicologia do inconsciente. Coordenação geral da tradução de Luiz Alberto Hanns, Rio de Janeiro, Imago, v. 2.
FREUD, Sigmund (2007): A negativa. In: Escritos sobre a psicologia do inconsciente. Coordenação geral da tradução de Luiz Alberto Hanns, Rio de Janeiro, Imago, v.3.
FREUD, Sigmund (2012): O mal-estar na civilização, Tradução de Paulo César de Souza. São Paulo, Penguin Classics Companhia das Letras.
JAPPE, Anselm (1999): Guy Debord. Tradução de Iraci D. Poleti, Petrópolis, RJ, Vozes.
JAPPE, Anselm (2013): As aventuras da mercadoria: para uma nova crítica do valor. Tradução de José Miranda Justo, Lisboa, Antígona.
KURZ, Robert (2004): O colapso da modernização: da derrocada do socialismo de caserna à crise da economia mundial. Tradução de Karen Elsabe Barbosa, São Paulo, Editora Paz e Terra.
KURZ, Robert (2005): A substância do Capital: o trabalho abstracto como metafísica real social e o limite interno absoluto da valorização. Recuperado de http://www.obeco-online.org/rkurz203.htm#:~:text=A%20subst%C3%A2ncia%20natural%20da%20abstrac%C3%A7%C3%A3o,trabalho%20abstracto%22%20(Marx), acesso em 12/10/2022.
KURZ, Robert (2007): Cinzenta é a árvore dourada da vida e verde é a teoria: o problema da práxis como evergreen de uma crítica truncada do capitalismo e a história das esquerdas. Recuperado de http://www.obeco-online.org/rkurz288.htm#:~:text=Robert%20Kurz%20%2D%20CINZENTA%20%C3%89%20A,E%20VERDE%20%C3%89%20A%20TEORIA, acesso em 12/10/2022.
KURZ, Robert (2010): Razão Sangrenta: ensaios sobre a crítica emancipatória da modernidade capitalista e de seus valores ocidentais. Tradução de Fernando R. de Moraes Barros, São Paulo, Hedra.
LUKÁCS, György (2012): História e consciência de classe. Tradução de Rodnei Nascimento, São Paulo, Martins Fontes.
MARX, Karl (2013): O capital: crítica da economia política (Livro I). Tradução de Rubens Enderle, São Paulo, Boitempo.
POSTONE, Moishe (2014): Tempo, trabalho e dominação social. Tradução de Amilton Reis e Paulo Cézar Castanheira, São Paulo, Boitempo.
POSTONE, Moishe. O trabalho e a lógica da abstracção. Entrevista concedida a Timothy Brennan. Recuperado de http://o-beco-pt.blogspot.com/2012/03/moishe-postone.html, acesso em 18/04/2022.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2022 Mariana Toledo Borges
Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0.
Aquellos autores/as que tengan publicaciones con esta revista, aceptan los términos siguientes:
1. Los autores/as conservarán sus derechos de autor y garantizarán a la revista el derecho de primera publicación de su obra, el cuál estará simultáneamente sujeto a la Licencia de reconocimiento de Creative Commons que permite a terceros compartir la obra siempre que se indique su autor y su primera publicación esta revista.
2. Los autores/as podrán adoptar otros acuerdos de licencia no exclusiva de distribución de la versión de la obra publicada (p. ej.: depositarla en un archivo telemático institucional o publicarla en un volumen monográfico) siempre que se indique la publicación inicial en esta revista.
3. Se permite y recomienda a los autores/as difundir su obra a través de Internet (p. ej.: en archivos telemáticos institucionales o en su página web) antes y durante el proceso de envío, lo cual puede producir intercambios interesantes y aumentar las citas de la obra publicada. (Véase El efecto del acceso abierto).
Confidencialidad de los datos
1. Constelaciones. Revista de Teoría Crítica garantiza que los datos que nos envíe serán utilizados únicamente para atender sus demandas manifestadas en este mensaje.
2. Sus datos no serán cedidos a terceros.
3. Cuando lo desee puede solicitar que sus datos sean eliminados de nuestros registros.