Guy Debord e outros iconoclastas: O “sujeito automático” como forma de inconsciência em A sociedade do espetáculo
Paraules clau:
Guy Debord, sociedade do espetáculo, imagem, Crítica do Valor, sujeito automático, inconsciênciaResum
O objetivo deste texto é estabelecer uma leitura da principal obra do situacionista francês Guy Debord, A sociedade do espetáculo, publicada em 1967, à luz de alguns autores da vertente marxista contemporânea denominada de Crítica do Valor (Wertkritik). O enfoque se dará na relação entre o conceito de imagem, subjacente à ideia de “espetáculo”, e os conceitos de sujeito automático e de inconsciência tal como mobilizados por Anselm Jappe, Moishe Postone e Robert Kurz, com uma breve incursão pela oposição entre consciência e inconsciente na psicanálise de Freud.
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Referències
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